Novamente em casa

O cidadão andou por outras paragens mergulhado no mês da fotografia. Este está acalmando, porque praticamente chegou ao fim. Por isso regressámos à parede com a pintura de João Samões, que enviou uma grande chapada de cor para cima do branco neutro. Nova realização do cidadão exemplar, destinada a mexer com o fundo das retinas e, de caminho, a revolver a mioleira.

  

Como sempre, a exposição pode ser vista a partir de amanhã, 3ª feira, na cafetaria do fórum Romeu Correia, entre as 10h e a meia-noite. Todos os dias exceto às segundas e feriados.

Os cidadãos, mais o autor, depois do árduo trabalho de dominar a vastidão branca.
Uma ginginha, à nossa!

Agora com o Ivo que terá muito gosto em servir-vos qualquer coisa para petiscar, ou apenas para dessedentar. Basta que lhe peçam, cá dentro, ou lá fora, frente ao jardim e ao Tejo do lado do Seixal.

Cidadãos no Mês da Fotografia

O cidadão josé e o Luís, Cidadão têm expostas fotografias, participando no projeto Imaginarte, o qual tem ocupado vários espaços expositivos em Almada e em Palmela, fundamentalmente durante este mês. O programa geral apresenta imagens de vários tipos, concebidas sob diversas perspetivas e propósitos que referem diferentes modos de usar os artefactos que fixam imagens por ação da luz. Pretende também fazer a ponte com outras áreas de atuação artística, nomeadamente as artes plásticas. A programação pode ser vista em www.imaginarte-almada.com

As imagens do josé podem ser visitadas no Solar dos Zagallos, ali na Sobreda, nas antigas cavalariças do edifício histórico, agora transformadas em boas salas de exposição, não fosse a malfadada humidade da época, que tende a constipar o papel. O jardim contíguo convida a um passeio, antes ou depois da visita.

O Luís está no Auditório Municipal do Pinhal Novo, sito num jardim calmo duma terra sossegada. Como indicação do que está mostrado fica aqui uma imagem. No local apreende-se de outro modo, pela dimensão, mas fica-se com uma ideia.

Luís Miranda, pela mão do homem, 2012

 cidadão josé, sunset boulevard, 2011

esta coisa da luz x 4+1

ainda podem ver "esta coisa da luz" até ao próximo Domingo dia 3 na parede da Erva Limão, a cafetaria do Fórum Municipal Romeu Correia em Almada

o cidadão exemplar volta à parede (2)

Está disponível uma série de imagens que o sopro da luz deixou entrever.

Podeis observá-las calmamente, mas não vos esqueçais de mergulhar para dentro das janelas, senão muito fica perdido no negro.

Por agora também deixamos bastante na penunbra "esta coisa da luz", mas que ficou pública é verdade.

Em querendo, podeis comentar. As fotos não se importam e aguardam.

o cidadão de volta à parede

esta coisa da luz

 já a partir da próxima terça-feira, 6 de Outubro, e até ao dia 3 de Novembro, a iluminar a parede da Erva Limão, a cafetaria do Fórum Municipal Romeu Correia em Almada

(exposição não patrocinada pela edp)

uma parede civilizada apresenta:

o colapso da civilização

é o regresso à parede para mais uma gloriosa exposição. desta vez, este vosso exemplar cidadão convidou o genial artista João Fonte Santa que nos obsequiou com este fantástico colapso da civilização, ocidental, acidental, ou não. para ver na parede da Erva Limão, a cafetaria do Fórum Municipal Romeu Correia em Almada, até Outubro a dentro. não percam!

ainda se se pode ver The face of a nation

Até ao dia 5 de Agosto, na parede da Erva Limão, a cafetaria do Fórum Municipal Romeu Correia em Almada.

O cidadão noutras paredes

Dois cidadãos (com a nova ortografia vinda de Belém, talvez a palavra já não se escreva assim, mas ainda nos mantemos fiéis ao dicionário) estão participando nesta mostra da qual se envia o convite abaixo. Pois são eles o cidadão José e o Luís, cidadão, com dois projetos de fotografia recentes.

Inaugura já esta 6ª feira, pelas 18h, na Oficina de Cultura de Almada
Convidamos todos os espreitadores atentos que estiverem por perto.
Apareçam que nós vamos lá estar também. E depois falamos do que se achou por bem expor.
Se acharem que valeu a pena, aceitamos as palmas e as palmadas nas costas, desde que não afetem a cervical. Se acontecer o contrário, agradecemos que não calem as críticas, porque é nesses intervalos que as coisas valem a pena!

Até mais logo!

The face of a nation já está na parede

... e como as imagens documentam e comprovam, foi uma árdua jornada de trabalho para pôr de pé mais uma magnífica exposição na parede da Erva Limão, a espectacular cafetaria do Fórum Municipal Romeu Correia em Almada. A exposição The face of a nation do Sérgio Aires, pode ser vista já a partir de hoje e até 5 de Agosto. Agora já sabem, depois da praia, façam um pequeno desvio e venham ver a exposição, não custa nada e até se podem refrescar e mesmo matar a fome com as sempre apetitosas iguarias do Ivo, o nosso diligente anfitrião. Por isso, do que é que estão à espera?!!

uma exposição d' O Outro

brevemente, numa parede perto de si

uma exposição d' O Outro

cidadão em exposição

Tanta foi a farra de carnuça no pão que os ilustres cidadãos (para a presidência da república(?), cidadões) se chegaram demasiado à frente tapando as suas ditas obras. E, se não fossem elas, os cidadãos visíveis não teriam razões para se mostrar em público (sim, existe um que se escondeu sempre atrás dum artefacto mecânico).
Porque os objetos expostos surgem distantes, desfocados, empastelados, pouco visíveis, talvez fosse importante apresentá-los com melhor definição, atendendo ao meio digital.

Este quadríptico inclui-se num projeto, desenho meio pintura, iniciado há sete anos e intitulado "...e até Platão tinha um corpo...". Estes desenho construídos sobre folhas de caderno de desenho, apresentados lado a lado em conjuntos de quatro denominam-se "registos de laboratório".

Luís Miranda, ... e até Platão tinha um corpo...

registos de laboratório, 2005/09

Os desenhos são iniciados com café e tinta da china preta (neste caso), incluindo umas gotas de água, materiais portáteis que permitem a sua feitura em qualquer local público onde se beba café, só ou acompanhado e se disponha de tempo desligado das ocupações quotidianas. As formas são definidas pela técnica utilizada para espalhar a tinta café, neste caso a base da chávena, que se fez deslocar livremente pelo papel. O modo e o tempo como se coloca a tinta de cor terrosa, faz surgir manchas, linhas, zonas diferenciadas que são sublinhadas com a tinta negra da caneta. No fim, acentuam-se tonalidades com outras demãos (para o nosso presidente(?), demões) de café.  Numa segunda fase a cor pode ser trabalhada com outros materiais, como lápis de cor (portátil também), acrílicos, tintas industriais, pastel e por aí, de maneira apenas pontual (como é o caso) ou mais geral. Será a "lógica" formal ou o sentido que o conjunto me faz, que determina esta segunda fase e a possibilidade de agregação dos desenhos. Nestes "registos de laboratório" os desenhos são feitos completamente em separado e agrupados pelo encontro formal, sem atender à cronologia. Notam-se os pontos de confluência encontrados e simultaneamente as discrepâncias de continuidade. Num "jogo" de simultaneidade espacial e descontinuidade temporal.

Luís Miranda, ... e até Platão tinha um corpo... 2008

Este 2º desenho pretende ilustrar outra característica do projeto. Os suportes variam conforme o que se encontra à mão, desde guardanapos de papel (no caso), toalhetes, jornal e revistas, embalagens várias. É sempre questão do espaço e do tempo da vontade e da disponibilidade. É material barato, se não resultar, deita-se fora. As pequenas dimensões das peças permitem o seu fácil acondicionamento e transporte. Evitam-se os constrangimentos materiais.

Neste caso o desenho foi feito com a colher e as formas surgem pelo movimento da mão e pelo tipo de absorção do papel. A cor foi sobrecarregada com ecolines, acrílico, óleo industrial e pastel, num leque tonal construído a partir das cores originais (o ocre do café e o neutro da tinta da china).

Para quem teve a paciência para ler o texto, combinamos para a próxima falar sobre os aspetos temáticos e simbólicos do projeto. Talvez aqui, talvez em redor duma mesa de café...

Luís, Cidadão

cidadão na exposição

e pronto, podem ver aqui as contribuições, apresentadas pelos próprios, excepto um que se furtou às câmaras, deste vosso estremecido cidadão exemplar na 18ª Exposição Internacional de Artes Plástica de Vendas Novas 

 "e até Platão tinha um corpo" de Luís, Cidadão

 "Segurança Social" do cidadão Rui

"este é o meu corpo" do cidadão josé

(agradecemos ao camaleão exemplar Paco a cedências das imagens e recordamos que esta exposição pode ser vista até ao dia 23 de Junho, em Vendas Novas)

arte e bifanas

18ª Exposição Internacional de Artes Plásticas de Vendas Novas 

Foi com saboroso prazer que o este vosso cidadão exemplar esteve em Vendas Novas - capital da arte no Alentejo -  a comer bifan... perdão, na inauguração da 18ª Exposição Internacional de Artes Plásticas, onde comeu empad... perdão, participou com trabalhos de três dos seus ilustres cidadãos consórcios, que também estiveram presentes a beber emperia... perdão, no acto da inauguração desta exemplar exposição que se desdobra por dois espaços, o Auditório Municipal e o Centro Sociocultural e que estará patente até ao dia 23 de Junho.

cidadania exemplar no Alentejo

é já no próximo Domingo 26 que os mui ilustres e exemplares cidadãos : josé, luís e rui vão estar presentes e pendurados nas paredes do centro sociocultural de Vendas Novas na 18ª Exposição Internacional de Artes Plásticas.

isto é uma informação, um convite e uma intimação

apareçam! 

A respiração do olhar

photossíntese n'a parede

As imagens que agora se mostram n'a parede são seleções de projetos fotográficos individuais, cada um incluindo mais de uma dezena de fotografias. Esses conjuntos são determinados por temas que cada autor definiu, baseando-se simultaneamente nas imagens que ia captando e nos interesses que o seu próprio ideário lhe ditava. Pretendia-se uma coerência articulada e sequencial do conjunto e um "acerto" nas correções de cada imagem, subordinados a uma representação formal desse tema, de modo a torná-lo o mais claro e intencional possível.

Sara Gomes

O trabalho não foi, por isso, constituído por imagens avulsas, como pode ser pensado ao olhar-se apenas para o conjunto exposto. Resulta também que, se numas fotografias se relevou a definição das formas, das cores, dos volumes e dos planos, noutras acentuou-se a rugosidade, o desfoque, o empastelamento formal e cromático. O mesmo acontecendo com o rigor dos enquadramentos e do esquema compositivo.

Ana Raposo

Por isso, mostramos agora outras imagens dos referidos projetos, que não estão suspensos n'a parede, como complemento à exposição impressa.

Marta Ribeiro

Zé Taveira

Claro que o que afirmámos não pode justificar erros formais e conceptuais, mas isso dava uma boa discussão em vista dos objetos, não consigo abri-la por escrito.

Luís, Cidadão

Novo processo de respiração

Photossíntese em folha de papel fotográfico! 

Conseguimos este fenómeno e documentamo-lo adiante. Oferecemos o modelo à gente que o quiser desfrutar, breve ou duradouramente, numa só vez ou repetidamente.
Depois de alguns anos de pesquisa experimental, tornámo-nos capazes de purificar o ar, limpar as ideias, clarear o humor, criar ambiente para a boa disposição, utilizando uns especiais produtos industrializados. Com as folhas impressas, protegidas por molduras que prolongam o efeito, dependuradas de modo correto e estratégico, ampliámos o espaço e, talvez, o horizonte, introduzindo a possibilidade de comunicação através de representações de pedaços de mundo.

Quer isto dizer que o café do Ivo, ali mesmo no Fórum Romeu Correia, recebeu mais uma exposição do projeto photossíntese. É uma seleção impressa dos trabalhos temáticos de fotografia realizados neste ano letivo pelos alunos de artes do 12º ano da Anselmo, no âmbito de Oficina Multimédia. A organização da mostra é partilhada pelo cidadão exemplar e pelo ateliê de artes da Anselmo.

 A delicada manipulação dos artefactos...

 ... içando-os à altura conveniente para um correto desfrute...

... introduz uma quase imediata espiritualização, que alonga os guardiões.

 Aspeto geral do que se poderá contemplar, na proximidade dos sentidos e da razão.

Porque assim o mundo sai da moldura.

Até 1 de junho está disponível.

as meninas dançam na parede

daqui até ao palco

 

Finalmente...a tão aguardada exposição de fotografia do Paulo Nunes!!!
...é já amanhã, terça feira, que chega às paredes do Erva Limão, no Fórum Romeu Correia, em Almada...
a não perder!

Estão todos convidados!

óptima

Este projecto, que está em desenvolvimento, assenta sobre um conjunto de ensaios fotográficos, que visam o registo do processo de construção de vários espetáculos, de diversas áreas artísticas.
O trabalho árduo, a concentração, o sacrifício pessoal, o cansaço, as lágrimas, o riso, a alegria, o humor, a cumplicidade, o sonho, o amor, em suma, tudo o que nos faz seres humanos, está presente e é ingrediente essêncial para a concretização da ideia original, que é a semente. Na maioria das vezes somos apenas confrontados com a árvore, o resultado final, o resto fica só na memória de alguns. Deixo um especial agradecimento à coreógrafa Maria José Bernardino, e a todos os elementos da classe "Avançado Adultos" da Escola de Dança da Companhia de Dança de Almada pois, sem o seu apoio, isto não seria possível.

A partir de terça-feira, dia 9 de Abril de 2013, com o especial apoio à produção da exposição a cargo da Sala-k, é no bar do Fórum Romeu Correia, o do Ivo, para ver a exposição e beber um copo, ou comer uma daquelas tostas... nham, nham.