quarta-feira, 30 de maio de 2012
Á conversa com Paula Rosa
Visitantes, espreitadores e leitores deste blogue temos uma proposta para esta 6ª feira, 1 de junho.
Na outra vertente da atividade do projeto organizámos uma conversa sobre o trabalho da Paula Rosa, que esteve exposto n'a parede. A ideia surgiu em torno da utilização das tecnologias digitais no tratamento e transfiguração de imagens, para construção de outras diferentes. Na reformulação das práticas artísticas com a incorporação destas novas ferramentas. Depois, conversando, o tema ampliou-se. Observando com mais atenção os processos e pressupostos das imagens, começou a surgir outra abordagem mais vasta. Se pensarmos bem, aquele tipo de manipulação foi sendo praticado ao longo do séc XX, mas não deste modo. O que, consequentemente, leva a repensar os conceitos das áreas de atuação artística, as ideias que fazemos delas e as relações estabelecidas, nomeadamente entre a fotografia e as artes plásticas.
Não vamos fazer o colóquio aqui, mas o trabalho serve de mote para discutirmos várias coisas que nos possam ser pertinentes, como público e como construtores de imagens. A Paula fará uma apresentação do seu método e perspetiva de trabalho, que é um bom complemento e servirá de suporte às palavras.
Por isso estamos convidando toda a gente para este colóquio no dia
1 de junho, 6ª feira, às 21h, no Museu da Cidade de Almada, ali na Cova da Piedade, perto da paragem do metro.
Aqui vos apresentamos uma imagem, que já publicáramos, da Paula Rosa. Existem mais, lá para trás, neste blogue.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Pecados ligeiramente mortais
Está patente ao público em geral e a ti, leitor amigo, muito em particular, uma novíssima exposição com o título genérico de "Pecados ligeiramente mortais".
São 13 trabalhos da autoria do cidadão Silvares, uma vez mais pendurados ali mesmo, na Parede do bar do Fórum Romeu Correia, em Almada.
Entre colagens de fotos em photoshop e pinturas executadas sobre superfícies com colagens e vice-versa, ou um pouco mais ou menos, há um pequeno mundo de significados obscuros esperando pelo teu olhar para se sentirem aptos à execução de movimentos estáticos dentro do teu cérebro.
Confuso? Não tens que temer! Atreve-te a interpelar aquelas coisas e podes esperar uma sucessão de aventuras mentais que, decerto, te permitirão beber uma imperial e comer uma torradinha daquelas, já célebres, que o Ivo se esmera a fazer para gáudio da populaça.
Afinal, com crise ou sem ela, a vida é para ser vivida. Não tens que temer o pecado da gula pois ele é, apenas, ligeiramente mortal.
(para mais informação clica aqui)
terça-feira, 22 de maio de 2012
Perigo absoluto
Os governantes portugueses têm por hábito e costume abusar
do poder que lhes é confiado. Há situações perfeitamente intoleráveis. A de
Miguel Relvas é insustentável.
Num país com outra cultura democrática o ministro Relvas já
teria apresentado a sua demissão. Em Portugal, o que será necessário para
devolver este cidadão a um lugar que esteja de acordo com a sua dimensão humana
e política?
O anterior governo brindou-nos com alguns dos episódios mais
sórdidos da nossa história recente mas só caiu de podre. O actual governo é de
uma aridez absoluta. Ideológica e programaticamente infantil, tem nos seus
elementos a prova provada de que, em democracia, qualquer um pode atingir
lugares de responsabilidade para os quais não apresenta as menores
qualificações técnicas nem humanas. Este governo é lamentável.
Numa época de crise absoluta somos aparentemente governados
por um bando de “adultescentes”, nem adultos, nem crianças, que nos conduzem às
cegas até à beira de um abismo político e social que, caso acabemos por nele
cair, dificilmente dele voltaremos a sair.
O governo é miserável, o presidente da república não sabe ao
que anda (alguma vez soube?). Todos juntos não valem nada quando se trata de
cumprir as imposições da “troika” e de mais quem realmente manda e tem poder
efectivo.
Vivemos tempos de perigo absoluto. O que será necessário
para meter esta gente na ordem?
Etiquetas:
espectros,
forças da ordem,
pobreza
domingo, 20 de maio de 2012
cidadãos invadem World Press Photo
Hoje
foi o último dia para se poder ver a colheita deste ano da exposição World Press Photo. Podem ver a enorme fila, com cerca de 1 hora de espera, para se poder entrar
no edifício do Museu da Electricidade. No primeiro dia foi a mesma coisa, o que
me levanta uma questão, porque diabo esta exposição de fotografia tem tanto
sucesso entre nós, quando não somos grandes consumidores de arte em geral e
de fotografia em particular? Será por um qualquer fascínio especial pela foto-reportagem,
será uma atracção mórbida e irresistível por sangue e desgraças, será pela
mediatização excepcional da coisa que é falada em todos os telejornais, será
apenas por uma paixão genuína pela arte fotográfica?
Seja
como for, não deixa de ser interessante ver toda aquela gente, aquele público tão,
como dizer, heterogéneo, a saltitar de fotografia em fotografia. Mas lá
que me faz confusão…
cidadão
josé
quinta-feira, 17 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Paula Rosa
Continua patente ao público a exposição de Paula Rosa n'A Parede.
São 5 os trabalhos expostos em sumptuoso preto e branco no formato de 80x80cm. As reproduções aqui apresentadas não fazem justiça ao impacto visual que estas obras causam no espectador que as contacta ao vivo.
Impõe-se uma visita (pelo menos uma) ao local da exposição, como sempre, no bar do Fórum Romeu Correia nesta imponente cidade de Almada.
Subscrever:
Mensagens (Atom)